Ninguém



Mas se o futuro é destino
E o passado é aquém
Seria eu, mais um filho de ninguém

Por que entre vitimas e reféns
Sempre e sempre tem
Aquele que é contra

Um tratado de paz
E uma arma que faz
O silêncio profanar

Contra a cabeça de quem
Se queira amar
Ou por um segundo doar

Seus expurgos e condolências
De um dia inteiro de demência
E de outros dias da tortura

Da faca que sangrou 
E do corpo que afiado está
Curativo que não precisa sarar!

Tratamento com amônia – Tiago Evo

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